


O ozônio é uma molécula gasosa natural feita de três átomos de oxigênio.
A ideia de usar o ozônio na medicina foi desenvolvida vagarosamente durante o último século e seu uso foi estimulado devido às suas propriedades desinfetantes e antibióticas.
Indicações:
Então, o que acontece quando o sangue humano é exposto a doses terapêuticas da mistura de oxigênio com ozônio?
Ambos os gases se dissolvem na água do plasma, dependendo da sua solubilidade, da pressão parcial e da temperatura. Enquanto o oxigênio prontamente se equilibra, o ozônio não pode se equilibrar porque ele reage com biomoléculas presentes no plasma. O rendimento da reação, leva a um súbito aumento da concentração de peróxido de hidrogênio, gerando um gradiente que acarreta sua rápida transferência para dentro das células, onde em poucos segundos serão ativados vários processos bioquímicos e simultaneamente sofrerá redução para água pelo eficiente sistema antioxidante intracelular. Essa etapa crítica corresponde a um estresse oxidativo controlado, agudo e transitório, necessário para ativação biológica, sem toxicidade concomitante, provando que a dose de ozônio é compatível com a capacidade antioxidante do sangue. As biomoléculas geradas podem chegar a qualquer órgão após se ligarem ao receptor, suscitando a adaptação para repetidos estresses oxidativos agudos. Alguns ativarão a regulação das enzimas antioxidantes e, provavelmente, a liberação de célula-tronco.








