Saúde mental e pandemia: quando buscar ajuda profissional

Saúde mental e pandemia: quando buscar ajuda profissional

Estamos vivendo um momento estranho, atípico e diferente de tudo o que já vimos. O medo, as dúvidas sobre o futuro, o isolamento total ou parcial, o distanciamento físico, a falta de contato interpessoal, saudade da família, da escola, dos amigos, suspensão de momentos de lazer e comemorações… Não está fácil para ninguém. Por isso, é importante levantarmos a questão: saúde mental e pandemia

Saudades e incertezas são sentimentos constantes 

Adolescentes sentem falta da escola, crianças sentem falta de brincar com outras crianças, adultos sentem falta da rotina. 

Não conseguimos nos planejar, pois não sabemos como será na próxima semana: haverá lockdown? O comércio vai fechar? As escolas retornarão às aulas presenciais? Vou perder o meu emprego? Vou perder os meus clientes? Quando tudo vai passar? Vou me contaminar? Se eu me contaminar, vou sobreviver? As pessoas que conheço vão ficar doentes? São muitas dúvidas para poucas respostas e esse é um quadro favorável para o adoecimento mental ou agravamento de quadros já existentes – cuidado!

Saúde mental e pandemia: atente-se para os sinais!

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a relação entre saúde mental e pandemia já resultou dados impactantes. A Organização Mundial da Saúde já enfatizou que os índices de depressão e ansiedade podem ser até três vezes maiores comparados aos de antes da pandemia. Precisamos atentar-nos aos sinais que podem demonstrar que estamos sofrendo o impacto de todo esse contexto em nossa saúde mental ou em pessoas próximas. 

Você deve buscar ajuda ao perceber a existência de três ou mais desses sintomas nas últimas duas semanas, ou se houver quadros graves de depressão/ansiedade nos últimos dois meses:

  • Sensação de tristeza constante e desesperança;
  • Negativismo e sensação de que tudo dará errado;
  • Insônia ou sono em excesso;
  • Alterações significativas do apetite com aumento ou perda de peso;
  • Irritabilidade;
  • Oscilação entre euforia e desânimo;
  • Vontade de sumir;
  • Agressividade (principalmente em crianças e adolescentes);
  • Vontade de morrer;
  • Sensação do coração estar batendo “diferente” (acelerado ou mais lento);
  • Falta de ar;
  • Medo do futuro
  • Sensação de aperto no peito;
  • Aumento do consumo de álcool ou outras drogas;
  • Descuido com a higiene pessoal;
  • Choro constante.

Peça ajuda de um profissional!

Caso você tenha percebido esses sinais, procure ajuda de um psiquiatra ou psicólogo para avaliação. Quanto antes você identificar, reconhecer, aceitar e buscar ajuda, melhores os resultados dos tratamentos. 

Na Clínica Plenitude, atuo como psicóloga. Se você quer conhecer o meu trabalho, agende sua consulta em: (66) 99912-3673. 

Letícia Passos de Melo
Letícia Passos de Melo
Psicóloga
CRP 08 07703

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